Der Frühling ist da!
Uma caminhada saindo de Moosach até Freimann. Primavera, dia abafado e de rua movimentada.





















Uma caminhada saindo de Moosach até Freimann. Primavera, dia abafado e de rua movimentada.
Every morning, I wake up with a little grey monster seated on my chest.
He starts the day being small, but he’s supermassive.
It’s easier to try to ignore him, because he seems so small compared to the day that awaits, but he’s heavy.
Sometimes I feel like I’m carrying the weight of a thousand elephants.
Sometimes, I feel like it’s making a hole through my chest.
Sometimes, he makes hard to see, and all the colours seem to fade.
Sometimes, he makes me numb.
Then, I start my day with a cup of Coke and four magic pils.
They told me that these pils would make me feel better, but I’ve been taking them for more years than I can count and I can’t tell if I feel better or if I’ve just got used to feeling like this.
During the day, my grey monster always finds ways to be noticed. He grows in a coordinated rhythm with the clock.
The more the hours go by, more grey the monster makes me feel.
Every night I beg my grey monster to let me to go sleep.
He never agrees without reminding me of every little mistake I’ve made. Then he tries to make me feel anxious, paranoid, worried.
He always succeeds.
And then I fall asleep, exhausted.
— AND IN THE MORNING, he is there again.
Depósito de imagens da minha última viagem. Todas feitas com Fujifilm XT-50 e lentes Fujinon 15-45 e 55-200mm.
Saindo de Munique às sete e meia da manhã, chegamos em Riquewihr, uma vilazinha francesa incrustada no início das montanhas na hora do almoço. Encontrar glicínias, minhas flores preferidas, é sempre uma grata surpresa. Surpresa essa que se repetiu com alguma frequência durante o tempo que passei na França.
Riquewihr parecesse quase como uma vila cinematográfica. Encantadoramente medieval, cheia de torres e igrejas. É uma cidade muito limpa (essa região da França, diga-se de passagem, é muito mais limpa que o sul da Alemanha). Suas ruelas estreitas são cheias de personalidade e a cidade velha, guardada pelos velhos portões e fortificada, é rodeada de plantações de uvas.
As construções datam do século 16 e 17 mas estão, no geral, bastante preservadas. Teve poucas reconstruções após ambas as guerras mundiais. Alemão é a segunda língua utilizada na cidade, mas, ao contrário da crença popular, os franceses locais não se recusaram a falar também em inglês, quando necessário.
A simpática vila tem pouco mais de mil habitantes e recebeu o título de plus beaux villages de France.
Para astrofotografia, câmeras DSLR e DSLM podem ser usadas. As câmeras DSLM, também chamadas de mirrorless , não possuem espelhos internos, o que faz com que seu viewfinder seja sempre eletrônico (o que possibilita serem mais leves e portáteis). Independentemente do tipo de câmera, elas necessitam possibilitar ajustes manuais. Alguns desses ajustes são:
Para fotografar o sol é necessário atenuar a luz, utilizando um filtro solar para lentes ou um prisma de Herschel.
Pessoalmente, utilizo câmeras DSLM, sendo elas a Fujifilm XT1 e a Fujifilm XT50. Após regulagens preliminares decidi usar a XT1 como câmera dedicada à astrofotografia. Junto da câmera é necessário usar um adaptador T2. O meu é um adaptador T2 William Optics (Adapter T for Fujifilm FX48mm). Por alguma razão esse adaptador não se encaixa tão suavemente na XT50, mas funciona perfeitamente em ambas as câmeras.
Assim sendo, conecto o adaptador na entrada para objetivas e, ao invés de uma lente, utilizo um dos telescópios detalhados abaixo.
Existem vários tipos de telescópios no mercado, mas descreverei brevemente os telescópios que possuo (e, futuramente, pretendo detalhar minha experiência com cada um deles).
Telescópios refratores
O refrator mais famoso é o usado por Galileu Galilei para fazer importantes descobertas astronômicas, como as luas de Júpiter. Possui como componentes essenciais:
Existem vários tipos de telescópio refratores. O que eu possuo é um refrator apocromático.
Refrator apocromático são refratores cujo design de lente combina pelo menos três cores em um ponto focal comum. Deste modo, a típica aberração cromática que acontece em outros refratores não acontece. Sem essa correção, objetos claros, como a lua ou planetas, apareceriam com faixas de cores que distorcem e diminuem a clareza da observação.
O modelo que utilizo é o William Optics Redcat 51. E um Refrator Apocromático com abertura de 51mm, distância focal de 250mm e f/4.9. Possui um design Petzval. É bastante leve e portátil, possibilita fotos de curta exposição e sua mascara Bahtinov auxilia no foco.
Telescópios refletores
Esse tipo de telescópio, diferente dos refratores, utiliza espelhos para coletar e focalizar a luz dos objetos celestes. O espelho primário possui uma superfície curva côncava que coleta a luz e a reflete em direção a um segundo espelho, chamado espelho secundário. Esse, por sua vez, reflete a luz para um ponto focal onde a imagem é formada. Este ponto focal é onde se encaixa uma peça chamada ocular, utilizada para visualizar a imagem ampliada.
Para focar, o espelho secundário se move para frente ou para trás ao longo do tubo, permitindo ajustar a nitidez da imagem. Para aumentar a ampliação se usam oculares, sendo que um ocular maior permite observações mais detalhadas e um menor proporciona um campo de visão mais amplo.
Os telescópios Newtonianos são bastante populares. Como o nome sugere, foram desenvolvidos por Sir Isaac Newton durante o século XVII. Esse tipo de telescópio possui algumas vantagens e desvantagens, sendo importante destacar
1. Vantagens
2. Desvantagens
O modelo que utilizo é o SkyWatcher 150 PL. Um telescópio newtoniano com tubo ótico de 150mm e f/8. Ele é especialmente indicado para observação lunar e planetária. Como possui um espelho de ótica pura, produz imagens livres de aberrações cromáticas.
Telescópios catadióprico
Maksutov Cassegrain
São telescópios mistos, que combinam refração e reflexão. Esses também podem ser chamados de telescópios compostos, pois combinam lentes e espelhos para alcançar equilíbrio entre qualidade de imagem e portabilidade. A reflexão ocorre pelo espelho primário e a refração ocorre quando a luz atravessa o menisco instalado na extremidade superior do tubo. Possui ainda um ..espelho secundário.. que é uma pequena área metalizada na parte central do menisco. Essa área funciona como um secundário convexo que reflete a luz na direção do espelho primário. O focalizador com a ocular são instalados na parte inferior do tubo.
Utilizo o Celestron Maksutov-Cassegrain 127/1500mm. Ele possui montagem direta T2, não necessitando o uso do adaptador. É bastante compacto e pode ser usado para observação e astrofotografia da lua, planetas e céu profundo.
Para fotografia de planetas é utilizado projeção ocular. Sendo assim, um adaptador especial é utilizado, sendo inserido no espaço para ocular do telescópio. A imagem ampliada do ocular e então projetada para a câmera. Um anel T2 pode ser necessário e deve ser compatível com o modelo específico de câmera utilizada.
Para um telescópio newtoniano, lentes de Barlow são necessárias para alcançar o ponto focal.
Meu adaptador de projeção ocular é o SOLOMARK 1.25 e minha lente de Barlow é a Celestron 93436.
Um tracker é bastante útil para fotos com maior tempo de exposição, já que a rotação da Terra faz com que um corpo celeste se mova 1/4 de grau por minuto para o oeste. Quanto maior a distância focal, menor deve ser o tempo de exposição.
Com distância focal de aproximadamente 80MM já é possível fazer imagens de céu profundo. Para isso, a melhor estratégia é tirar várias fotografias consecutivas com tempo de exposição de apenas alguns minutos e usar um software para “empilhar” essas imagens, diminuindo o ruído e aumentando a nitidez. Ainda pesquiso qual o melhor software para utilizar com meu ambiente (iPad Pro e iMac).
Meu tracker é o SkyWatcher Mount Star Adventurer GTI Wi-Fi GoTo. Possui um polarscope integrado, interface USB e outros conectores. Também possui um socket para cameras, que pode ser programado por um aplicativo. A carga maxima é de 5kg. Ele possui montagem equatorial.
Tipos de Montagem
Espero em breve poder retornar com relatos detalhados e imagens ilustrativas.
Depois de muito tempo sem uma câmera fotográfica para chamar de minha — e após alguns dias testando a XT1 (cortesia do Nando) resolvi me render e gastar uns euros em uma câmera e em um kit de lentes (mas sigo esperando ansiosamente a Brightin Star 28mm).
Depois de uma configuração rápida decidi por salvar alguns pre sets de simulação filmográfica. Todos eles foram retirados do Fuji X Weekly. No caso do modelo específico XT50, as simulações devem ser as feitas para o sensor X-Trans V.
As escolhas das simulações foram aleatórias. O objetivo é um visual com granulações e cores de aspecto retrô.
As receitas que venho testando são:
Luís Roberto Barroso, magistrado, atualmente é o 61 presidente do Supremo Tribunal Federal. Até 2022, foi o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a instância máxima da Justiça Eleitoral Brasileira. O TSE, juntamente com os TREs, constitui o sistema judiciário eleitoral do Brasil.
No dia 11 de abril de 2023, a frase “Eleição não se ganha, se toma” foi atribuída ao mesmo. Tal declaração foi feita durante a aula inaugural do curso Democracia e Combate à Desinformação, promovida pela Escola Superior da Advocacia-Geral da União.
A íntegra da aula está disponível no link. Na ocasião, o magistrado reiterou que o papel das cortes supremas é justamente a aceitação do pluralismo e a manutenção da vontade das maiorias. No trecho disponível em link, após ironizar notícias falsas sobre uma suposta orgia que ele frequentou em Cuba com José Dirceu, citou a frase, “eleição não se ganha, se toma”
Em vídeo disponível no canal da Câmara dos Deputados, em 09 de junho de 2021, Barroso, em conversa com o Deputado Jhonatan de Jesus, filho de Mecias de Jesus, ambos do estado de Roraima, proferiu a frase “Em Roraima, eleição não se ganha, se toma”, fazendo referência a reclamações feitas por Mecias, senador do estado. Nessa ocasião, Mecias havia lhe dito que antes da implantação do voto eletrônico, as eleições “lhe foram tomadas” duas vezes. Em vídeo amplamente divulgado, a palavra “Roraima” foi suprimida.
Uma pesquisa do Senado brasileiro apontou que, atualmente, 79% da população tem o aplicativo de mensagens WhatsApp como principal fonte de notícias. A desinformação, portanto, tornou-se uma estratégia política.
Desde 1997, a Lei das Eleições já determinava que partidos e coligações deveriam fazer parte da fiscalização de todas as fases do processo eleitoral, incluindo a votação e a apuração das eleições, bem como o processamento eletrônico da totalização dos resultados. A legislação em questão pode ser consultada no artigo 66 da Lei n. 9.504/1997. O processo eleitoral é aberto à fiscalização de mais de uma centena de entidades representativas da sociedade civil, as quais podem verificar os boletins de urna (BU), o Digital do Voto (RDV) e o log de urnas em até 100 dias após a eleição.
Ademais, qualquer cidadão brasileiro maior de idade tem a possibilidade de participar do TPS (Teste Público de Segurança), que se encontra em funcionamento desde 2019. Desde a primeira edição, nenhuma vulnerabilidade capaz de comprometer o resultado das eleições foi encontrada.
Durante a cerimônia de preparação das urnas, as entidades fiscalizadoras, dentre as quais se incluem partidos políticos, polícia federal, sociedade brasileira de computação, universidades e OAB, podem auditar até 6% das urnas já preparadas em cada zona eleitoral. O código-fonte das urnas é aberto para fiscalização e pode ser inspecionado cerca de um ano antes da data das eleições até a cerimônia de lacração dos sistemas, que acontece em agosto de cada ano eleitoral. Após a cerimônia, os executáveis utilizados são gravados em mídia não regravável e armazenados na sala cofre do TSE.
Há também um teste de integridade, realizado nas vésperas das eleições por entidades fiscalizadoras. As urnas selecionadas pelas entidades são retiradas dos locais de votação e encaminhadas a um local de auditoria. As urnas então são liberadas para identificação biométrica de eleitores voluntários de entidades verificadoras e em cédulas de papel. Após a conclusão do processo, é realizada uma comparação dos dados de voto para checagem. O processo é meticulosamente registrado em vídeo. Desde o primeiro teste de integridade, realizado em 2002, não foi observada qualquer discrepância nos resultados.
No dia da eleição, antes do início da votação, é realizado o Teste de Autenticidade, que consiste em uma verificação dos resumos digitais dos sistemas eleitorais de urnas instaladas em seções eleitorais.
Esses resumos, ou hashes, códigos únicos que correspondem especificamente a cada programa do sistema eleitoral, também estão disponíveis para consulta online por meio do endereço eletrônico: link.
Todos os votos são salvos no Registro Digital do Voto (RDV), protegido por camadas de segurança (assinaturas digitais, criptografia, hashes).
O Boletim de Urna também possibilita a recontagem e a verificação dos votos. A impressão do Boletim é realizada ao término da votação, em todas as urnas, apresentando a apuração de cada equipamento. A consulta desses dados é aberta ao público, permitindo a realização de apurações paralelas.
É possível checar as alterações nas páginas do TSE ao final de cada processo eleitoral utilizando ferramentas como o Way Back Machine, na seção “Changes“.
Após minha análise dos dados publicados após a eleição presidencial de 2022, não encontrei nenhuma alteração, nem qualquer outra informação sobre urnas com resultados unânimes ou discrepâncias em séries temporais.
Para a análise, utilizei as ferramentas Biostat, Digitizelt e Prism.
Atualmente, estou elaborando gráficos no software Qlik e planejo atualizar a publicação com os dados em breve.
Criar e divulgar fake news no Brasil é considerado crime, podendo ser punido de acordo com o código penal e outras leis específicas. Não encontrei dados sobre suposta censura de análises verificáveis, apenas a retirada de conteúdo comprovadamente falso sendo divulgado online.
Sugiro leituras sobre interferência internacional comprovada, como esse disponível no jornal francês Le Monde Diplomatique e posteriores leituras no tópico Cambridge Analytica.
A ligação da direita brasileira, notória divulgadora de notícias falsas sobre a segurança e validade das eleições brasileiras, com Steve Bannon é bem documentada e pode ser acessada amplamente, mas deixo aqui a sugestão de leitura de um texto disponível no El País.
No dia da eleição, na abertura das seções, todas as urnas emitem a zerésima, um relatório em papel que contém a identificação única da urna e comprovante de que nela estão registrados todos os candidatos, além da prova de que todos os candidatos registrados tem o número de votos zerado.
Os votos são armazenados em duas mídias, uma memória interna e outra externa, afim de garantir redundância e a possibilidade de realização de processos de contingência em caso de defeito do equipamento e necessária substituição da urna. Todos os programas dentro da urna eletrônica possuem assinatura digital e os equipamentos são lacrados.
A mídia de resultado contém os dados de toda a votação, e ao final do processo é impresso cinco vias obrigatórias do boletim de urna (com a possibilidade de impressão de cinco vias adicionais). Das vias obrigatórias, uma é destinada à fiscalização, uma entregue ao presidente da seção eleitoral, duas anexadas à ata da sessão, que é enviada ao cartório eleitoral, e a última é fixada em local visível da seção eleitoral para apreciação pública.
Após a impressão do boletim de urna a mídia de resultado é enviada aos polos de transmissão, onde os dados são coletados pelo TSE através do Sistema Transportador.
Uma vez que as informações chegam ao servidor central, é feita verificação da assinatura digital e então verificações de inconsistência. Se houver divergência, como por exemplo no número de votos e na quantidade de eleitores que compareceram em cada seção, o boletim de urna é descartado.
A mesma versão do programa é usada em todos os locais de voto, incluindo os fora de território eleitoral e podem ser auditados para verificação de integridade e autenticidade.
Os dados de voto só podem ser lidos por equipamentos da Justiça Eleitoral, com chaves específicas para cada camada de segurança presente. Desta forma, a autenticidade dos votos é checada duas vezes, na zona eleitoral e no TSE, antes de serem incluídos na totalização.
Consegui acessar e verificar todos os dados da eleição de 2022 disponíveis no site do TSE e não encontrei nenhuma discrepância.